Lá na terra dos broncos, ela menina-mulher não se deixa abater, mas um dia a força do sujo e seus desejos a possuíram. Em seus seios uma marca de guerra foi deixada, com peitos nus e marcados ela caminhou.
Chegou a uma rameira falante que a amavelmente a socorreu, dizia-a que entendia suas dores, entretanto a pobre coitada nada sabia sobre Bianca, assim perdida levou-a ao vilarejo que a menina-mulher freqüentava, lá elas encontraram um nobre infante que friamente a socorreu.
Nem ele compreendeu seu coração que sempre foi gélido palpitava no ritmo do choro de Bianca, seu desejo de proteção e seu estranho afeto tornaram-se medo e culpa. Sua alma banhada de vergonha fez menos do que poderia, porem conseguiu resguardar a idéia de honra que todos e nem todos possuíam dela.
Feridos, O Nobre-Infante e A Menina-Mulher se olharam, tentaram, mas não conseguiram sorrir, sem abraço ou despedida. Eles dormiram pra tentar esquecer.
4 comentários:
Não sei bem, mas acho que entendi aos menos um pouco da mensagem, se é que há, de fato, uma.
Esquecer... Dormir...
Aposto que não esqueceram, mas ao menos sonharam.
Caralho, genial o endereço do seu blog, da entrevista do amarante (ou do marcelo camelo? ja nao sei mais) HAHAHAHA
Enfim, é a Isadora do júri, achei seu blog pelo do Erik :)
"seu" nada, é de todos :B
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