quinta-feira, fevereiro 05, 2009

Cada esquina dessa cidade parece capaz de narrar minha vida.
É possível não sentir nada?
É possível esquecer?
Das lembranças incômodas é possível fugir?

Mas ao menor indício de perigo, ameaça,
fechar os olhos com força e não se arrepender de nada.

Será essa nostalgia sintoma da imaturidade acerca do entendimento de que tudo passa?

Passa mas deixa marcas e então como lidar com o impulso de tocá-las e fazê-las através da dor e até do prazer direto ou indireto, novamente vivas?


Não sei.
Desço no ponto seguinte e ando três quarteirões na chuva.
Talvez, como antes.

Um comentário:

chayenne f. disse...

sim, minha linha de pensamento acima é idêntica à de um pré-adolescente de 12 anos.