Estive doente
doente dos olhos, doente da boca, dos nervos até.
Dos olhos que viram mulheres formosas
da boca que disse poemas em brasa
dos nervos manchados de fumo e café.
Estive doente
estou em repouso, não posso escrever.
Eu quero um punhado de estrelas maduras
eu quero a doçura do verbo viver.
De um louco anônimo
4 comentários:
Cada vez se supera mais...Você escreve cousas que me dão medo. Elas me lembram quem eu realmente sou e isso é assustador
eu acredito no 'louco anônimo'.
Eu realmente gostei.
Esse me consumiu.
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