Ela de baixo do choveiro sentia sua alma sendo lavanda, tocava seus seios e depois seu ventre, sabendo que tudo tinha acabado, aquela relação que já não tinha vida e amor. Receiava pelos planos e lembranças, que com ele tinha construido, mas também sentia alivio de não ter tido ódio, o fim era levado junto com água que descia pelo seu corpo, sentindo-se livre pra ama-lo, como já não mais podia, sentia liberdade para ter saudades de tudo que havia vivido. Mão que levava o desenho de suas formas, não sentia mais a prisão de sua alma, limpida ou suja, mas livre do medo de odiar aquele que foi seu amor.
Um comentário:
Ai que triste.
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