quinta-feira, dezembro 10, 2009

Crime e Loucura

Estive doente
doente dos olhos, doente da boca, dos nervos até.
Dos olhos que viram mulheres formosas
da boca que disse poemas em brasa
dos nervos manchados de fumo e café.
Estive doente
estou em repouso, não posso escrever.
Eu quero um punhado de estrelas maduras
eu quero a doçura do verbo viver.



De um louco anônimo

segunda-feira, dezembro 07, 2009

Fim

Ele entrou pegando-a pelo pescoço e a deixando sem ar, a morte era seu desejo, a vida já não interessava mais a ela, mas que conveniente?
Só que ele era fraco demais, ainda apaixonado pela puta que destruir sua vida, ela não entendia sua fraqueza não era dessas, que choram, que parecem e que são santas, olhava para ele com desprezo e confusão, ele irado chutava as pernas de Lucia, Lucia ria da cara de Veríssimo, ele chutava com mais força. Os dois sabiam que dos chutes ele não passaria então ela resolveu levantar-se, pegar a arma que ela guardava na penteadeira, cuspir-lhe a cara e atiras 5 vezes no abdômen dele.
Morto por ela caiu no chão, ela pensou já que a proposta era matá-la desde os principio, que seria demasiado errado não atender o ultimo pedido de Veríssimo, botou a arma na boca e estourou os miolos, caiu as pés dele. Por ser uma casa de campo ninguém ouviu os tiros, então os corpos ficaram lá tanto tempo que quando foram achados nem puderam reconhecê-los, foram enterrados como mero indigentes, um nobre burguês e uma puta de classe.