quinta-feira, dezembro 10, 2009

Crime e Loucura

Estive doente
doente dos olhos, doente da boca, dos nervos até.
Dos olhos que viram mulheres formosas
da boca que disse poemas em brasa
dos nervos manchados de fumo e café.
Estive doente
estou em repouso, não posso escrever.
Eu quero um punhado de estrelas maduras
eu quero a doçura do verbo viver.



De um louco anônimo

4 comentários:

Bianca Burnier disse...

Cada vez se supera mais...Você escreve cousas que me dão medo. Elas me lembram quem eu realmente sou e isso é assustador

Ferreira, Lai disse...

eu acredito no 'louco anônimo'.

Daniel Gaivota disse...

Eu realmente gostei.

Agata. disse...

Esse me consumiu.