domingo, agosto 01, 2010

Oh, pecado do avanço
a quebra do traço
a humilhação em forma de náusea
o murmúrio constrangido de uma multidão
frente a nós, que vivemos a margem
da osquetra das buzinas e do nojo


E aqui, ao sul do Equador
esperamos que não nos padeça o grito
que exilado das nuvens
discursa em inglês sua espera árdua
e se limita à pureza e prosa
dos vermes, do lixo e das raízes.

2 comentários:

Bianca Burnier disse...

Bem vinda, espero que você também Absorva todo esse mundo.


ótimo poema

Clara disse...

CARNE NOVA NO PEDAÇO


Eu juro que quando eu pensei nesse comentário, ele não soou tão escroto. Mal aê.