não considera o alheio, a menos que este esteja a seu serviço.
inescrupuloso. não mede esforços para conseguir o que quer. ou simplesmente para conseguir o que não conseguiu. esforços apenas para mostrar que pode. apenas para evidenciar a fraqueza do próximo. nesse jogo de esforços em que não importa, de qualquer jeito o adversário sairá perdendo. perdendo o que já não tinha. entrando em dívida consigo mesmo. por ter sido ingênuo. por ter se sido tanto até um ponto desconfortável, mas crendo no esforço de que no fim valeria à pena, somente por tê-lo sido.
oh, queridos, não se iludam. a verdade não tem nada de atraente, afinal. a verdade tem como única aliada a fé. a fé de que se está fazendo o que é certo e portanto, não provoca danos a ninguém.
engana-se.
essa fé na verdade é tão maior, que faz com que se perca até a fé em si mesmo.
como na religião, muitas vezes. o indivíduo rebaixa-se, em prol de algo incerto, porém, tido como verídico.
sem debates filosóficos, pois estes não me confortam o espírito. ater-se ao maniqueísmo é vão.
no mundo atual, o inevitável é não acreditar.
e confesso que dói sim, muito, não ter razão para estar, para ser, para viver.
a única escapatória é a liberdade. a liberdade como último suspiro disso que se tem mas não se sabe o que é, que vem presa em nós (portanto nos é) e não sabemos como faz para deixar que nos seja.
eu não escolhi ser o que sou. pode parecer uma negativa covarde, uma partida precipitada, mas eu não temo.
a única coisa da qual eu tenho medo, mostra-se encarnada diabolicamente no que considero mais valoroso na minha existência.
há palavras que nunca se esquece.
há sensações que terapia nenhuma consegue amenizar.
há dores que nenhum anestésico pode neutralizar.
há fatos que nunca deixarão de existir.
há pessoas que nunca mudam.
a dor.
a dor é inevitável.
e dizem que o sofrimento é opcional.
bom, nunca foi-me oferecida a opção. vim ao mundo predestinada a isso, parece. uma maldição.
eu preciso acreditar, mais e somente, em mim. sendo sincera ou farsante. não há como enganar a própria natureza.

17 comentários:
Puxa, obrigado pela imagem no pé do texto, ajudou a entender o título. E talvez o texto.
; )
Puxa, obrigado pela imagem no pé do texto, ajudou a entender o título. E talvez o texto.
; )
Merda.
Merda.
¬¬
uahuahuahuha
que saudade, Danieeel!
Ah, queria dissertar aqui.
Incomodou-me o texto.
Incomodou-me a ausência de maiúsculas, apesar de achar que ela completa, de alguma forma.
que saudade, Daniel![2]
Ah, sim, mas deu preguiça.
=p
a ausência de maiúsculas foi pirraça da minha parte.
mas discorde.
agora.
antes que eu parta a sua cara.
hum...
mimimi
Deixe-me pirracear também.
(6)
Huahauhauhauh.. que saudade de voc^}es.
vocês.
maldição! o que será que tem de errado com esse teclado??
o dono com parkinson talvez.
MUAHAHAHA
BRINKS
huaehuehuehuheuheuhhehue
euri
Ahhhhhhh!
Danieeeeeeeel!
Cadê você????????
ò.ó
Hauhauhuha foi boa mesmo.
E cara, nem eu sei direito onde eu tô.
É sério.
É escuro e as paredes são de pedra, sem portas nem janelas.. E tem um computador com internet (!). Não consigo lembrar como cheguei aqui.
Ha ha, mentira, tô em casa.
¬¬
rs
Postar um comentário