sábado, novembro 22, 2008

Quem vive, sabe.

Prólogo:

É certo que tudo o que está prestes a ser digitado é fruto de sensações apenas possíveis e alcançáveis por usuários de droga. Ignore seu conceito e opinião sobre droga agora, isso é discussão para depois, mas é isso: eu não perceberia metade do que percebo se não fumasse maconha. O primeiro agradecimento da noite é pra você, Cannabis.
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Antes de tudo, quero te falar que você não sabe nada. É, não sabe nada.
E não se sinta menor por isso! Saber, assim, grosso modo, é o que menos importa.
O importante é sentir. Sentir, sentir, sentir até não poder mais não poder algo, sentir até o infinito.
Essa é a única maneira de então, almejar saber de alguma coisa.

Eu, me sentindo e portanto sabendo de mim [minha inconstância não significa auto-desconhecimento], me sinto apta a registrar sentimentos que julgo não merecerem o esquecimento, pelo menos por ora.



Espero que pelo menos esse blog sirva para não me deixar esquecer do fundamental.

8 comentários:

Ferreira, Lai disse...

Até certo ponto é mentira.

Depois vira drama.

Daria um filme?
Daria, como tudo na vida.

Mas aí é que está a diferença.

Que nem mesmo eu entendo.

chayenne f. disse...

é tudo mentira e drama, eu não sei mais o que é verdade.

Daniel Gaivota disse...

... nossa!

Daniel Gaivota disse...

Não acho legal modificar o post depois de já tê-lo fechado. Acho oligárquico.

"(...) sentimentos que julgo não merecerem o esquecimento, pelo menos por ora".
Esse período perdeu sua validade, é isso? Se sim, você deveria retirá-lo também. ^^








Acho que o amor nunca foi uma coisa boa no sentido de prazeroso, nem é pra ser. É por isso mesmo que a gente ainda procura ele em cada canto, em cada pessoa.

Na verdade, acredito que não se ama o possuir, ama-se na verdade o perder depois de haver possuido (ao menos em potência). Você ama cada grão pelo fato de saber que eles todos vão passar.
Essa é a primeira lição da ampulheta.


: )

Daniel Gaivota disse...

Você se sentiu desconfortável? Poxa, desculpe então. Mas como assim "pelo personagem e pelo autor"?

Não, tipo.. Você cria um blog, descobre que é ENFP, pensa em deletar o blog.. Cara, deixa de seguir modinha de daniel!
Hauhauhauhauha to só brincando.
SÓ BRINCANDO!

E bem.. eu acho bacana que leiam suas coisas. Ou pelo menos que eu leia. Apesar de não mostrar nada de você, me sinto como se conhecesse um pouco mais do que nada da Chay.




Mas se te faz mal, deleta. O meu só tá ai pq me faz extremamente bem.
; )

Daniel Gaivota disse...

Tipo assim, só eu e a Laiane comentamos aqui, logo, a não ser que alguém tenha comentado live contigo, essas "outras pessoas"... são a Lai?

Whatever, você não acha que é pedir demais você escrever, as pessoas lerem e ainda querer que elas ENTENDAM?

Ok, eu estou contradizendo fortemente minha atual (mas ainda processual) concepção de arte, mas um lado de mim realmente pensa isso: não dá pra exigir que alguém entenda. Mas quem sabe da terceira ou quarta vez que a pessoa lesse, entenderia?

Sei lá. A gangorra pendeu de novo e estou no meu polo otimista. Não sei se vou poder dizer nada que faça sentido pra você agora...


...assim como os grãos de cima da ampulheta não conseguem se comunicar com os de baixo.
Mas logo logo, todos estarão juntos, até que a ampulheta gire de novo (é um movimento infinito).
A gente nunca sabe na verdade se estamos caindo ou caídos; seja como for, vamos nos tornar o outro muito em breve.

E essa é a segunda lição sobre a ampulheta.
O tempo é cíclico.

pseudônimo1 disse...

quando eu fumo, eu entendo 90% dos posts da chay que não tinha entendido antes.

sem sacanagem.

Clara disse...

Vini disse tudo.